sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Jorge Palma - Com Uma Viagem Na Palma Da Mão



É editado finalmente em cd o primeiro album de originais de Jorge Palma. Graças á colecção "Do Tempo Do Vinil", Com Uma Viagem Na Palma Da Mão tem uma sonoridade bastante diferente daquela que se conhece dos albuns mais recentes de Palma. Temas como Poema Flipão, O Velho No Jardim, O Fim ou Dizem Que Não Sabiam Quem Era já eram conhecidos do grande público ora graças ao Best Off editado há alguns anos em revisão da carreira de Palma, ora por via do album ao vivo do Palma's Gang no Jhonny Guitar, neste último onde os temas apresentavam uma roupagem mais eléctrica.
Quanto ao album que como o próprio Palma conta foi gravado quase artesanalmente ao piano na década de 70.
Com Uma Viagem Na Palma Da Mão é um objecto de colecção para quem gosta destas coisas da música, mas para quem só descobriu Palma através dos seus mais recentes hit's radiofónicos o melhor mesmo é esquecer que este album existe.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Myspace - Cajun Dance Party




Apresentados pela revista Q como uma das dez bandas a ter em conta em 2008 e contando com a etiqueta da "nova banda favorita de Tom Yorke" os Cajun Dance Party teem tudo para ser felizes em 2008.
Passando pelo seu Myspace e ouvindo os temas The Next Untouchable e Amylase apenas me parece mais um cruzamento feliz entre os The Strokes e os The Cure não fazendo algo que já não tenha sido feito por umas boas dezenas de bandas, mas o primeiro albm que está a ser gravado e promete sair no próximo ano é que nos vai dizer mais sobre este colectivo londrino.

Honeyroot - The Sun Will Come

Honeyroot é o nome do projecto resultante da ligação entre Glenn Gregory e Keith Lowndes.
No seu album de estreia The Sun Will Come praticam uma sonoridade electrónica mais virada para o down-tempo, que em muito nos faz lembrar bandas como os Morcheeba ou Air.
The Sun Will Come é para mim um dos muitos albuns que ficaram perdidos neste ano de 2007 e que por um motivo ou por outro não tive oportunidade de falar sobre ele aqui neste blog, felizmente ainda o pude fazer antes do ano acabar.
Do album de estreia desta dupla ficam na memória temas como Nobody loves you (the way i do), Where I Belong ou Waves, temas que nos lembram outras paisagens bem diferentes das que agora temos connosco nesta epoca natalicia. Talvez The Sun Will Come seja um album de Verão ideal para se ouvir numa tranquila tarde á beira mar.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Myspace - Land Of Talk


Mais uma banda que nos chega do Canadá. Os Land Of Talk tocam um indie/rock viciante como se pode ouvir pelos tres temas disponiveis no MySpace da banda.
Aplause Cheer Boo Hiss é a primeira amostra discográfica para este trio de Montreal, onde consta já o tema Speak To Me Bones, e que por aqui já se tenta a todo o custo conhecer.


Myspace Land Of Talk

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Patrick Watson - Close to Paradise


Segundo album para o canadiano Patrick Watson, Close to Paradise é daqueles albuns que através da sua sonoridade nos transportam para paisagens calmas e melancólicas e nos ajudam a fugir tantas vezes da agitação do dia a dia.
Close to Paradise é assim, ao longo dos seus treze temas, todos muito bem cuidados e produzidos tanto liricamente, podem-se destacar Luscious Life, The Storm ou Drifters.

Quem quiser saber mais sobre o album e o cantor deve recorrer ao seu Myspace.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Pelo Myspace - Peixe:Avião


De Braga veem os Peixe : Avião. Num universo indie de muito boa qualidade com lirismo a fazer lembrar nomes como Ornatos Violeta ou Linda Martini os Peixe : Avião cantam e bem a nossa lingua.
Sabujo, Tirar e Voltar a Dar ou Pontas Soltas merecem pelo menos ser ouvidas e como alguem já escreveu "o mundo estará doido se uma editora séria não correr a contratar esta formação", pois novo culto se vê nascer em Braga.
Eu por cá espero uma visita ao Santiago Alquimista por exemplo...

OST - Control



Banda sonora para o filme que anda nas bocas do mundo. Control ainda não vi mas quero ver, por enquanto conteto-me com a sua banda sonora, uma exelente escolha de canções onde constam nomes como os de David Bowie, New Order, Velvet Underground ou Sex Pistols.
No entanto a minha escolha recai neste momento para a exelente versão de Shadowplay tocada pelos The Killers, um exelente tema que muito tem rodado por estes lados. Espero que o filme valha tanto a pena como a sua banda sonora.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Tributo a Mão Morta - E Se Depois...



Já era tempo que um grupo de artistas portugueses se juntarem e prestarem tributo a uma das maiores (senão a maior) bandas de culto em Portugal.
Foi isso que fizeram em E se depois... bandas como os Dead Combo, WrayGunn Bunnyranch ou Balla, num tributo sempre merecido aos Mão Morta.
Todas as bandas presentes no tributo pegaram em temas dos Mão Morta e moldaram-os á sua própria imagem, ora numa toada mais pop como é o caso de Oub'lá por Balla, tema presente tambem no seu ultimo album. ora em sonoridades mais pesadas como são os casos de Budapeste pelos The Temple, ou caminhos mais electrónicos na excelente versão de Bófia pelos The Ultimate Architects.
Destaque ainda pela excelente prestação de E se Depois pelos WrayGunn, e de Aum pelos Dead Combo, abrilhantando aquela que é uma justa homenagem á banda de Adolfo Luxúria Canibal.

domingo, 18 de novembro de 2007

Mazgani - Song of the new hearth



Já algum tempo que tinha chamado a atenção para estes senhores. Finalmente é editado o primeiro album dos portugueses Mazgani. Song of the new hearth é apresentado ao grande público com o single Bring Your Love, mas temas como Song of the new hearth, Let your lips blossom in a kiss, Song of the old mother ou These stones used to be, apresentam-nos motivos para um fim de dia calmo numa toada baladeira e apelativa de sentimentos.
Este disco quanto a mim só peca por tardio, mas vem ainda a tempo de poder entrar na lista dos melhores do ano que se aproxima do seu fim.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

David Fonseca - Dreams In Colour

Dreams In Colour o terceiro album a solo de David Fonseca, revelou-se para mim a grande surpresa da música nacional até ao momento neste ano. Apesar de ter seguido a carreira do músico pós Silence4 a música editada por ele não me cativava especialmente.
Dreams In Colour veio mudar a imagem que tinha acerca de David Fonseca.
Com um conjunto de canções muito bem conseguidas, que em nada ficam atrás da pop que se pratica por esse mundo fora, Dreams In Colour é talvez o album melhor conseguido por parte do músico de Leiria.
4Th Chance, Silent Void ou This Raging Light numa toada mais rockeira e arrebatadora de emoções, ou as exelentes baladas Kiss Me, Oh Kiss Me e I See The World Though You (talvez a musica mais inspirada de David Fonseca), formam a par do single de apresentação SuperstarsII um dos melhores albuns feitos em portugal na minha modesta opinião, e que como já disse atrás nada fica a dever ao que se faz no panomaram pop mundial.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

The Devastations - Yes U


Tomei conhecimento desta banda através do album Coal, por alturas da sua visita ao Santiago Alquimista. Talvez por isso as exepectativas em relação a um novo album deste colectivo se tenham mantido demasiado altas.
Yes U não me agradou e apesar de de já o conhecer a algum tempo, deixei-o "respirar" e "assentar", mas a verdade é que fica sempre um certo travo a desilusão sempre que o oiço.
O tema que o abre Black Ice é uma excelente canção e até me fez pensar que estaria ali mais um bom album, mas só em An Avalanche Of Stars e em The Saddest Sound, temas que estão já no fim do album a minha atenção se volta a prender.
Pelo meio um misto de conformismo e alguma desinspiração, num rolar de temas que soam quase sempre ao mesmo. Sinceramente uma banda da qual esperava realmente mais.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Emma Pollock - Watch the Fireworks



Pouco conhecia sobre Emma Pollock até tropeçar em Watch the Fireworks, após uma pesquisa no google fiquei a saber que tinha sido vocalista de uma banda de nome Delgados?
Watch the Fireworks é o primeiro album a solo desta menina escocesa com uma voz melodiosa, e onde se misturam harmoniosamente um pop/rock cuidado com uma face mais indie da cantora.
Adrenaline um desses temas mais indie acompanhado ao piano, Limb uma balada tocada com piano e guitarra acústica, If Silence Means That Much To You numa toada mais rockeira ou New Land o tema que abre o album, são bons motivos para quem ainda não o fez tomar o primeiro contacto com Emma.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Radiohead - In Rainbows



Se só a forma inovadora como este album foi lançado, é por si só noticia na generalidade dos media, um album novo dos Radiohead é sempre esperado pela generalidade dos amantes da boa música com muita ansiedade.
In Rainbows não é exepção e mal os seus temas ficaram disponiveis para download milhares de cibernautas fizeram questão de querer ser os primeiros a ouvi-lo entupindo o servidor em que os temas se encontravam.
In Rainbows apresentam-nos um conjunto de temas pouco semelhantes entre si, que varia desde a calmaria do piano em Videotape até ao fernesim de Bodysnatchers.
Pelo meio cada tema faz-nos ter vontade de ouvir e voltar a ouvir In Rainbows, Weird Fishes/Arpeggi parece ter sido tirada do tempo de Ok Computer, Jigsaw Falling Into Place é quanto a mim o melhor tema do album, crescendo a cada segundo em que a musica avança e 15 Step apresenta-nos um arco-iris inquietante logo a abrir o disco.
Talvez por estas e por muitas outras razões os Radiohead sejam considerados a melhor banda do mundo, são todos muito subjectivo esses critérios, mas começo a duvidar que Thom Yorke e seus pares sejam capazes de fazer um album mau.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Clã - Cintura

Cintura era esperado com grande espectativa, sendo este o sucessor de Rosa Carne.
Numa tentativa claramente assumida pela banda de seguir a sua intuição, Cintura traz-nos um conjunto de canções, despidas de preconceitos e que nos fazem fazer lembrar mais de Kazoo (o primeiro album), do que do seu antecessor.
Com arranjos simples e letras directas num formato quase acústico, destacam-se temas como Fábrica dos Amores, Amuo, este com a participação da voz de Fernanda Takai, Tira a Teima ou Adeus Amor.
Cintura pode não ser o album que os fãs esperavam ou quisessem ouvir, mas é o album que a banda assumiu fazer, ao seu gosto, e não pode ser considerado como desilusão, é apenas mais uma etapa na já longa carreira dos Clã.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

She Wants Revenge - This is Forever



Segundo album para a dupla de dj's Nova Iorquina, This is Forever é o sucessor de She Wants Revenge e segue na mesma linha do seu antecessor.
As mesmas influências que se notavam no album anterior e que faziam da banda a nova sensação chamando até si fãs saudosos dos The Cure, Joy Division ou Depeche Mode, e neles verem um regresso ás suas sonoridades favoritas, estão todas presentes neste album. A verdade é que no album de estreia os She Wants Revenge conseguiram para si a sua própria legião de fãs, o que faz com que actualmente as novas bandas "soem a She Wants Revenge".
This is Forever apresenta-nos mais um punhado de boas canções, que em nada ficam atrás das do album de estreia Written In Blood, True Romance, What I Want ou Just Began são bem exemplos disso, apresentando-nos ritmos que convidam qualquer um á dança.
Espera-se então nova passagem por Portugal desta dupla, quem sabe numa sala só para si durante o Inverno...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Thurston Moore - Trees Outside The Academy


Segundo album a solo de um dos fundadores dos Sonic Youth. Trees Outside The Academy é um album que gira em torno da sonoridade praticada pelos Sonic Youth, num tom mais acústico e menos rockeiro.
Temas como The Shape Is In A Trance, Frozen Gtr ou Fri_Emd só para citar alguns exemplos, convidam á audição euxastiva vezes sem conta, sempre apoiados pelo violino certeiro de Samara Lubelski. O rock á Thurston chega em Wonderful Witches e segue pelos temas seguintes lembrando que dali saiu muito do que se conhece dos Sonic Youth.
Os doze temas que compõem Trees Outside The Academy formam um conjunto que se afirma como candidato muito sério para a lista dos discos deste ano.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

MySpace - The Ghost Frequency


Chamam-se The Ghost Frequency e são a última grande sensação a saltar do universo indie do Reino Unido através do Myspace.
Com um indie/rock energético e directo os The Ghost Frequency ainda só com um single gravado no seu pais prometem vir a dar que falar.

domingo, 16 de setembro de 2007

Pj Harvey - White Chalk



Esqueçam a imagem de menina rebelde de mini saia, agarrada a uma guitarra que tinham de P J Harvey, esqueçam também canções como Good Fortune ou No Girl So Sweet.
P J Harvey regressa em 2007 num formato completamente diferente, agora os seus grandes aliados são o piano e a guitarra acústica.
White Chalk o novo album parece passear-se por paisagens que antes pareciam pertencer a Sigur Rós ou Bjork e onde nem o mais afoito vidente ousaria ver por lá P J Harvey.
Mas a verdade é que neste misto de melancolia e intimismo a cantora até nem se saiu mal.
Temas como The Devil, que abre o album, The Piano ou Before Departure, merecem ser ouvidos com a máxima atenção.
White Chalk vai concerteza causar choque nos fãs mais fiéis de PJ, mas passando o impacto inicial o album tem tudo para seguir aquela velha máxima popular... "primeiro estranha-se e depois entranha-se"

sábado, 8 de setembro de 2007

Manu Chao - La Radiolina


Volta em 2007 ás edições discográficas Manu Chao. La Radiolina é o titulo do sucessor de Proxima Estacion: Esperanza, e Clandestino.
Segue a mesma linha musical dos seus antecessores, numa festa multi-étnica, onde se misturam sons latinos, africanos, rock, reaggea, ska etc.
Apresentado por Rainin In Paradize, tema ao qual é quase impossivel ficar-se indiferente, La Radiolina parece querer levar-nos numa viagem pelo mundo e pelos seus ritmos ao longo das suas vinte faixas. Me Llaman Calle, Politik Kills ou The Bleedin Clown, são outros dos temas aos quais se deve prestar atenção.

domingo, 26 de agosto de 2007

Gogol Bordello - Super Taranta!

Já conhecia desde o album anterior, os Gogol Bordello que agora se tornaram no novo hype pelo nosso pais, fruto da dupla passagem por Sines e Paredes de Coura.
Super Taranta! é o nome do album lançado recentemente por este colectivo sediado nos EUA mas com influências musicais da zona dos Balcãs.
Se ao vivo a festa parece ser de arromba segundo os comentários que li por ai, Super Taranta!, o album não lhe fica atrás. Ao ouvir temas como Wonderlust King, My Strange Uncles From Abroad ou Forces Of Victory, a vontade é de pular e cantar sem destino.
Nada que se compare porém ao que é assistir a um concerto ao vivo, onde a energia está muito mais á flôr da pele. Gypsy Punk o anterior album parecia ser muito mais energético e espontâneo, porem as exigencias editoriais devido ao sucesso alcançado por esta banda em diversos paises, tenha ditado essa mudança.

sábado, 25 de agosto de 2007

My Space


Descendentes de escolas como as dos Joy Division, Depeche Mode ou She Wants Revenge os Million Dollar Lips são portugueses e prometem dar muito que falar.
No seu MySpace, podemos ouvir excertos de algumas das suas musicas.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Adeus Ao Rock?


"Com o recinto já imerso na penumbra e na chuva, os Mão Morta surgiram em palco para o seu quinto concerto de sempre em Paredes de Coura. A convite da organização, a banda de Luxúria Canibal aceitou realizar uma actuação liberta do conceito dos Cantos de Maldoror, que recentemente lhe tem tomado mais tempo. No palco principal ouviram-se, assim, clássicos como «Oub'lá», «E Se Depois», «Budapeste», «Barcelona», «Vertigem» ou «Cão da Morte». Aparte um foco de mosh localizado, mesmo à frente do palco, a maioria do público, talvez tolhido pela chuva, não se manifestava de forma muito efusiva, e o próprio concerto corria de forma densa e viscosa o que, não sendo mau, não chegava para incendiar os ânimos.Eis que, de semblante nada carregado, Adolfo Luxúria Canibal transmite ao povo que os Mão Morta estão, neste espectáculo, a dizer «adeus ao rock». E que não haveria melhor cenário para fazê-lo do que Paredes de Coura, à excepção de Berlim. Perante a estupefacção do público, o vocalista anuncia uma música do «novo álbum» da sua banda: a velhinha «Budapeste». Até ao final, o lider dos Mão Morta voltaria a mostrar inspiração nas comunicações aos fiéis, como quando afirmou que a poeira levantada pelo mosh num dia de chuva só podia ser «milagre. Mas não façam disto um milagre canonizado, ou a cada 14 de Agosto teremos uma nova Fátima, com peregrinos, garrafões, Tonys Carreiras e quejandos!», apelou. «Levantem lama, que foi com lama que se criou o mundo». Foi neste tom apocalíptico - e com «Anarquista Duval» - que os Mão Morta se despediram de Paredes de Coura e, segundo eles próprios, do rock."
Sendo eu um fã da obra de Adolfo e dos Mão Morta em particular foi com alguma apreensão que vi pela Sic Radical estas declarações do lider de uma das melhores bandas portuguesa, e não pude deixar de pensar que tipo de adeus será este... Um adeus definitivo da banda o que seria muito mau para o panorama musical portugues ou apenas uma mudança no estilo musical da banda passando-se no futuro a dedicar a representações teatrais como fez no passado com Müller no Hotel Hessischer Hof ou mais recentemente com Maldoror?
Esperam-se portanto desenvolvimentos a esta angustiante noticia.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Agosto a chegar



"É amanhã dia 1 de Agosto e tudo em mim é um fogo posto..." Xutos & Pontapés in 1º Agosto

domingo, 29 de julho de 2007

Albuns que sabem bem recordar #1


You Say Party! We Say Die! - Lose All Time



Descobertos através deste vizinho, os You Say Party! We Say Die! são daquelas agradavéis surpresas que nos alegram os dias e nos fazem dançar e ouvir os seus albuns até á exaustão.

Com um som eléctrico, quase sempre marcado ao ritmo fernético em que se encontram a sua vocalistas suportadas pelas teclas deste colectivo Canadiano, Lose All Time promete seriamente ser uma das revelações deste ano.

Temas como Opportunity, que nos fazem lembrar uma espécia das The Organ mais eléctrica, Teenage Hit Wonder, que vai buscar influências aos Yeah Yeah Yeahs, ou Dancefloor Destroyer, que nos pede para nos mexer-mos ao ritmo animado da faixa, são exemplos de como certas bandas mereciam ter mais divulgação e conhecimento junto das massas pelo seu valor.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Livro - Não Sou O Único



Vista de uma prespectiva familiar Não Sou O Único a biografia do guitarrista dos Xutos & Pontapés, Zé Pedro, foi escrita pela sua irmã Helena.
Ao longo das páginas deste livro temos o prazer de acompanhar a vida desta figura incontornável do panorama musical português, desde o seu nascimento, até aos problemas com as drogas, passando pelos seus hobbys, amores e desamores.
Numa narrativa simples e directa Não Sou O Único é uma exelente opcção para a leitura nas férias de quem se interessa por estas coisas da música e do que anda a volta dela.

domingo, 15 de julho de 2007

Interpol - Our Love To Admire



Voltam em 2007 os Interpol para nos apresentarem Our Love To Admire um album composto de grandes canções ao nivel do que a banda nos teem habituado nos discos anteriores. Pioneer to the Falls logo a abrir, Heinrich Maneuver, o single ou Pace Is the Trick são bem exemplo disso, de como a banda que passou recentemente por Portugal, tenta evoluir musicalmente sem nunca deixar de parte as referências que trás desde o seu primeiro registo. Aliás qualquer das faixas de Our Love To Admire não destoariam se estivessem incluidas em qualquer dos albuns anteriores da banda.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Grande Noite

Se há noites de concertos que ficam na memória, a noite de 12 de Julho de 2007 é certamente uma delas. Os !!! fizeram questão de arrasar um coliseu ainda a meio gaz, grande concerto com que os autores de Myth Takes brindaram os que trocaram um jantar calmo por um espétaculo cheio de energia.
Nota de destaque ainda para o concerto dos Fisherspooner, e as suas bailarinas que conseguiram por toda a gente a dançar ao som da sua electrónica.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Jorge Palma - Voo Nocturno


Novo album para Jorge Palma, 2007 traz-nos Voo Nocturno, o album que sucede a Norte.
O Voo começa ao som do belo single de apresentação Encosta-te a Mim e segue depois numa toada mais rockeira em Voo Nocturno e Rosa Branca. A primeira balada deste voo O Centro Comercial Fechou, conta-nos a história dos desencantos de uma vida bem real a que se chega quando se apagam as luzes do centro comercial.
Em Olá (Cá estamos Nós Outra Vez), Palma reecontra-se com a tal rapariga que encontrara em Santa Apolónia no tema Nunca é Tarde Para Se Ter Uma Infância Feliz do album O Lado Errado Da Noite (Olá a que horas parte o teu comboio? O meu é ás cinco e trinta e três...), e desta vez até trocam e-mails.
Jorge Palma e Os Demitidos encontram-se de novo com as canções, aquelas canções que ficam no ouvido e fazem pensar, daquelas que dá sempre a jeito ter á mão para se ouvir sempre que nos apetece. Voo Nocturno é por isso daqueles albuns que vai ficar já ali á mão para ouvir quando for preciso.

sábado, 7 de julho de 2007

Jorge Palma - Encosta-te a Mim

Encosta-te a mim
Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.

Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.

Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Everybody makes mistakes - SBSR 2º Act 2º Dia



Lá rumei mais uma vez ao Parque Tejo e enquanto estacionava o carro num parque ainda quase deserto ouvi na rádio a noticia que não queria ouvir... The Rapture tinham cancelado a sua actuação e os concertos começariam uma hora mais tarde.

A tarde começou com Mundo Cão e Linda Martini que dado as circunstâncias puderam actuar numa hora mais tardia, para mais publico e mais tempo do que estaria previsto. As duas bandas nacionais como seria de esperar aproveitaram a oportunidade e apresentaram os seus albuns de estreia a um publico que começa cada vez mais a gostar e a conhecer as novas bandas nacionais.

Depois foi a vez dos Clap Your Hands Say Yeah! subirem ao palco, numa actuação que apenas aquecia quando se ouviam temas do seu primeiro trabalho. Ao cair da noite chegam os Maximo Park, numa actuação energética que apresentou maioritariamente temas do seu ultimo trabalho Our Eartly Pleasure, energia essa que viria e esmoreçer aquando a entrada em palco dos Jesus & Mary Chain, talvez este não fosse o melhor dia para uma banda com este tipo de sonoridade tocar no festival, numa noite que convidava muito mais á dança e á celebração do que a revivalismos.

A noite acabara então ao som dos LCD Soundsystem, que viajaram pelo seu novo Sound Of Silver, passando tambem por temas mais antigos como Daftpunk Is Playing In My House, um electrizante Yeah ou Tribulations. Ás primeiras batidas já o publico se rendera ao som dos LCD que "vedetismos" desnecessários da parte de James Murphy á parte, conseguiram brindar a plateia com um exelente concerto, talvez podendo ser melhorada a parte final onde se pedia algo mais do que balada New York I Love You But You're Bringing Me Down, deixando que os presentes rumassem a casa com um travo de "podia ter sido melhor" na boca.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Valeu bem a pena


Era por eles que muitos estavam lá, e certamente não sairam desiludidos.
Os Arcade Fire encerraram da melhor forma a primeira noite do segundo Act do 13º SBSR, brindando os portugueses mais uma vez com um exelente concerto.
Num alinhamento que viajou pelo novo Neon Bible, e onde, como não podia deixar de ser, teve tambem muitos temas do album de estreia Funeral.
Este é daqueles concertos que ficará guardado na memória de quem lá esteve, quem não esteve terá de aguardar pela próxima visita dos canadianos a Portugal.
Quanto aos outros concertos da noite, sinceramente não posso deixar aqui a minha opinião pois quando entrei no recinto estavam os Magic Numbers a acabar a sua actuação, e durante o concerto dos Bloc Party fui vaguendo pelo recinto, pois como sabem não sou grande fã desta banda britanica.
Hoje temos uma noite mais dançavel com nomes como The Rapture, LCD Soundsystem, Maximo Park ou os Clap Your Hands Say Yeah!
Vemo-nos lá!!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Peste & Sida - Cai No Real


Voltam passados tres anos da edição de Tóxico, uns Peste & Sida com formação renovada e vontade de fazer musica nova. Se o nome é motivo suficiente para se ir ouvir o novo album, as lembranças de albuns como Veneno ou Portem-se Bem! fazem-nos pensar que nem sempre a reisureição deste tipo de bandas é uma boa opcção. Por um lado quem ouvia a banda na década de 80/90, hoje em dia na sua grande maioria é casado e pai de filhos, por outro lado os jovens do presente mais preocupados com o telemóvel de última geração ou com o último jogo online, pouco quer saber do punk e dos seus ideais.

Cai No Real chama atenção a isso mesmo em Revolução Rock num ritmo ska, fala tambem de desemprego em Cai No Real ou na sociedade de consumo em Cidade Veneno, Ernesto Desonesto fala de um politico sediado em Bruxelas ao ritmo do punk/ska dos velhos tempos da banda.

Cai No Real é um album que criticando a nossa sociedade, teem ainda á mistura uma dose de boa disposição e ritmos de Verão, não podendo deixar de servir de comparação a quem o ouve com os albuns dos primeiros tempos desta banda, que tantas delicias fizeram aos jovens da altura.

domingo, 17 de junho de 2007

The White Stripes - Icky Thump

A dupla que á bem pouco tempo passou pelo nosso pais, acaba de editar o seu novo album.
Icky Thump está quanto a mim ao melhor nivel do que esta banda consegue ofercer-nos ( não é pouco).
Num conjunto de treze canções com um rock simples mas eficaz, como já nos veem habituando, no duo guitarra/bateria.
Arrisco mesmo a dizer que Icky Thump ameaça ultrapassar a onda de culto criada á volta de Elephant, até agora o album melhor sucedido na carreira dos White Stripes.
Temas como You Don't Know What Love Is (You Just Do As You're Told), 300 M.P.H. Torrential Outpour Blues, Bone Broke, a visita a terras Mexicanas em Conquest, ou a tribal Prickly Thorn, But Sweetly Worn são realmente bem conseguidos e viciantes, ameçando criar um poderoso cocktail explosivo no panorama musical de 2007.


domingo, 10 de junho de 2007

New Young Pony Club - Fantastic Playroom



Album de estreia para este quinteto britanico.
Fantastic Playroom é um album que convida á dança e ás boas vibrações.
Ice Cream promete fazer mexer muita gente nas noites deste verão, e se as CSS alguma vez pediram um concorrente á sua altura temas como The Bomb, Get Lucky ou The Get Go, veem para as fazer lembrar que não estão sozinhas.
Fantastic Playroom é uma lufada de ar fresco no rock mais dançavel e merece ser ouvido na integra numa qualquer esplanada depois de um fantástico dia de praia.


The National - Boxer


Se há albuns que conseguem reunir o consenso da generalidade da critica, o último dos The National é um deles.
E não é para menos, Boxer oferece-nos um conjunto de canções intimistas, quase sempre acompanhadas pelo piano que em muito nos fazem lembrar bandas como os Tindersticks ou The Devastacions (ou estes últimos é que nos fazem lembrar os The National).
O single de apresentação Fake Empire é um tema forte e viciante, que a par de Mistaken For Strangers, Squalor Victoria ou Slow Show, são temas com uma roupagem e ritmos mais rock suficientes para se ficar de ouvido colado neste album, para depois o album fexar num registo mais acústico com os seus ultimos temas Racing Like A Pro, Ada e Gospel.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Balla Fecha Cartaz do Oeiras Alive

Vai actuar no dia 9 com White Stripes e Smashing Pumpkins

Terrakota - Oba Train

Terceiro album para esta banda multi-étnica sediada em Lisboa.
Oba-Train que sucede a Terrakota e Humus Sapiens, segue na linha destes, apresentando um verdadeiro convite á festa e á dança.
Neste disco assistimos a uma autêntica viagem pelos sons dos quatro cantos do mundo, á já conhecida influência dos sons oriundos do continente africano, juntam-se agora os sons sul-americanos como em La Cuchara Del Poder ou reaggea como em Soul, e um cheirinho árabe em Metisses ou Maghrebi.
A voz de Romi essa está melhor trabalhada e mais explorada no que nos albuns anteriores, chegando algumas vezes a conseguir desviar a atenção dos restantes instrumentos da banda, e obrigando-nos a centrar nos seus atributos vocais.
Promete este album ao vivo por ai neste Verão, ameaçando ser daqueles concertos que vão deixar saudades e eu quero ver se não os perco!

terça-feira, 29 de maio de 2007

Editors - An End Has A Start


Mais uma banda que soube sobreviver ao segundo album, depois de Back Room os Editors voltam em 2007 com mais um conjunto de canções que seguem na linh do album anterior, o que não é mau sinal pois The Back Room é um exelente album.
Qualquer das músicas que fazem parte deste novo album, poderiam perfeitamente ter sido encaixadas no seu antecessor, num claro sinal de que os Editors decidiram não "inventar" e seguiram o caminho que lhes garantiu o sucesso conhecido.
Bones, Spiders, An End Has A Start ou The Racing Rats, são temas que espelham este regresso ao passado, e que pedem ouvidos bem atentos e desejo de muita festa lá para os lados do Sudueste...

terça-feira, 22 de maio de 2007

Coldfinger - Supafacial


Nova formação e novo disco para os portugueses Coldfinger. Depois de estarem envolvidos em diversos projectos paralelos a banda de Miguel Cardona e Margarida Pinto, volta em 2007 aos discos.
Supafacial é o nome do album e do tema que abre o album, onde se começa a ter a noção de que a sonoridade da banda tomou novo rumo.
Depois de Sweet Moods And Interludes, os Coldfinger decidiram regressar mais virados para uma sonoridade mais rock com muita electrónica á mistura.
Beat Kick é prova disso, um tema a fazer lembrar a espaços PJ Harvey, num rock menos crú e com a ajuda da electrónica.
Song Six é quanto a mim o melhor tema de todo o album, Hard 2B A Bastard leva-nos aos primeiros tempos de Coldfinger, Bitch Pitcher é um tema muito forte que está mesmo a pedir uma remistura por parte dos Dj's da Praça, não deixando mesmo assim de ser muito apelativo e dançavel e Swingcat é daquelas que ficam no ouvido.
Supafacial é um album que traça um novo caminho de uma banda que já deu muito que falar, e como eles próprios disseram numa entrevista que li, se assume como uma banda de culto no panorama portugues onde as grandes massas não chegam e os fãs estão sempre á espera de algo de novo.
Os Coldfinger não decepcionaram quanto a mim esses fãs, e souberam reiventar-se a si mesmos trazendo consigo o que de melhor tinham feito em albuns anteriores.

domingo, 20 de maio de 2007

WrayGunn - Shangri-la



Mais um regresso em grande no ano de 2007, os WrayGunn de Paulo Furtado apresentam-nos Shangri-la, um album que continua na linha dos seus antecessores, com o seu rock/godspell, sempre com muita energia e a influência vinda dos EUA muito presente.
Quem tambem ganha maior destaque neste novo album é Raquel Ralha, uma das vozes femeninas da banda, parece ter agora mais espaço para nos deliciar com os seus belos dotes vocais.
Love Is My New Drug, Love Letters From A Muthafucka ou Everything's Gonna Be Ok, são alguns dos temas que pela sua energia ficam na memória deste album, mas Shangri-la foi pensado e trabalhado durante muito tempo para se resumir a apenas tres ou quatro musicas.
Destaque ainda para a oferta especial numa conhecida cadeia de lojas, onde quem adquirir o album pode ainda trazer para casa um single em vinil com dois dos temas deste album She´s A Go-Go Dancer e You Gotta Let Her Go.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Black Rebel Motorcycle Club - Baby 81



Ao ouvir os primeiros acordes de Took Out a Loan, a faixa que abre o novo album dos BRMC, a primeira ideia que nos vem á cabeça é de que o rock tal e qual o conheciamos ainda continua vivo, e bem vivo!
Baby 81 é um album rock que enche as medidas, guitarras distoricdas, voz e bateira a marcar o ritmo.
Á medida que o album avança essa ideia vai ganhando força e em Berlin, Weapon of Choice ou 666 Conducer ou Need Some Air, o que apetece mesmo é vestir o casaco de cabedal e partir estrada fora ao som deste album.
American X um tema com quase dez minutos deixa-nos flutuar por entre acordes de guitarra, e só em I Am Only a fexar o album se ouvem guitarras acústicas como que a convidar para se voltar ao inicio do album.
Baby 81 é obrigatório de ouvir e voltar a ouvir, no minimo para matar saudades do rock á séria.

sábado, 5 de maio de 2007

Micro Audio Waves - Odd Size Baggage

Terceiro album para os portugueses Micro Audio Waves, que segue na mesma linha dos seus antecessores, Micro Audio Waves de 2002 e No Waves de 2004.
As musicas que compõem este Odd Size Baggage poderiam fazer parte de qualquer um dos albuns anteriores, visto a evolução musical desta banda não se fazer notar muito, com uma electrónica cuidada por entre sinetizadores e a voz de Claudia Efe, sempre a espreitar a componente mais rock que Flak tão bem conheçe e que os caminhos da electónica deixam procurar.
Se Fully Connected foi até á data a grande referência deste trio, o single de apresentação de Odd Size Baggage, Down By Flow ameaça essa liderança e promete mesmo ser o single do ano em Portugal.
Odd Size Baggage e Long Tongue são os outros pontos de interesse no novo album deste trio.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Nova Colecção


Parece ser interessante esta nova colecção que durante seis meses vai acompanhar a revista Blitz.
Trata-se de uma compilação de criticas aos albuns mais importantes dos ultimos 50 anos. Neste primeiro numero referente ao periodo 1993->2006 destaque entre outros para os albuns In Utero dos Nirvana, Parklife dos Blur, Odelay de Beck, Ok Computer dos RadioHead ou Is This It? dos Strokes.

Noisettes - Whats The Time Mr Wolf


Whats The Time Mr Wolf é o album de estreia deste trio britanico, com visita marcada ao nosso pais por ocasião do Festival Sudueste.
Whats The Time Mr Wolf é um album indie/rock que em muito faz lembrar os registos dos Yeah Yeah Yeahs não só pela sua sonoridade mas tambem pela voz e energia da sua vocalista/baixista Shingai Shoniwa ou The White Stripes pela som tirado do dueto baixo/bateria.
Whats The Time Mr Wolf que abre logo com o fortissimo Don't Give Up que a par de Scratch Your Name ou Iwe, são motivos mais que suficientes para ficar a conhecer este album por entre guitarradas fortes e saltos ao ritmo da musica.
Estamos perante um album que promete rodar muito pelas animadas tardes de verão, onde este trio ameaça fazer estragos lá para os lados da Zambujeira do Mar no mes de Agosto.


Myspace da banda.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Tilly And The Wall - Bottoms Of Barrels


Editado no passado ano Bottoms Of Barrels é o segundo album da banda canadiana Tilly And The Wall, que recentemente passaram por Lisboa para actuar no Lux na primeira parte do concerto dos CSS.

Bottoms Of Barrels é gravado numa onda indie/rock, cheio de vozes melódicas e percursões viciantes, que ao que consta reside em parte na amplificação do sapateado de uma das vocalistas do grupo. Temas como o single Bad Education ou as exelentes Black And Blue e Sing Songs Along, são bons motivos para quem ainda não conhece esta banda o fazer, e este é daqueles albuns que pelo menos a mim me passou despercebido mas que a visita deste grupo a Portugal me levou a descobri-lo, e valeu realmente a pena.