domingo, 26 de agosto de 2007

Gogol Bordello - Super Taranta!

Já conhecia desde o album anterior, os Gogol Bordello que agora se tornaram no novo hype pelo nosso pais, fruto da dupla passagem por Sines e Paredes de Coura.
Super Taranta! é o nome do album lançado recentemente por este colectivo sediado nos EUA mas com influências musicais da zona dos Balcãs.
Se ao vivo a festa parece ser de arromba segundo os comentários que li por ai, Super Taranta!, o album não lhe fica atrás. Ao ouvir temas como Wonderlust King, My Strange Uncles From Abroad ou Forces Of Victory, a vontade é de pular e cantar sem destino.
Nada que se compare porém ao que é assistir a um concerto ao vivo, onde a energia está muito mais á flôr da pele. Gypsy Punk o anterior album parecia ser muito mais energético e espontâneo, porem as exigencias editoriais devido ao sucesso alcançado por esta banda em diversos paises, tenha ditado essa mudança.

sábado, 25 de agosto de 2007

My Space


Descendentes de escolas como as dos Joy Division, Depeche Mode ou She Wants Revenge os Million Dollar Lips são portugueses e prometem dar muito que falar.
No seu MySpace, podemos ouvir excertos de algumas das suas musicas.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Adeus Ao Rock?


"Com o recinto já imerso na penumbra e na chuva, os Mão Morta surgiram em palco para o seu quinto concerto de sempre em Paredes de Coura. A convite da organização, a banda de Luxúria Canibal aceitou realizar uma actuação liberta do conceito dos Cantos de Maldoror, que recentemente lhe tem tomado mais tempo. No palco principal ouviram-se, assim, clássicos como «Oub'lá», «E Se Depois», «Budapeste», «Barcelona», «Vertigem» ou «Cão da Morte». Aparte um foco de mosh localizado, mesmo à frente do palco, a maioria do público, talvez tolhido pela chuva, não se manifestava de forma muito efusiva, e o próprio concerto corria de forma densa e viscosa o que, não sendo mau, não chegava para incendiar os ânimos.Eis que, de semblante nada carregado, Adolfo Luxúria Canibal transmite ao povo que os Mão Morta estão, neste espectáculo, a dizer «adeus ao rock». E que não haveria melhor cenário para fazê-lo do que Paredes de Coura, à excepção de Berlim. Perante a estupefacção do público, o vocalista anuncia uma música do «novo álbum» da sua banda: a velhinha «Budapeste». Até ao final, o lider dos Mão Morta voltaria a mostrar inspiração nas comunicações aos fiéis, como quando afirmou que a poeira levantada pelo mosh num dia de chuva só podia ser «milagre. Mas não façam disto um milagre canonizado, ou a cada 14 de Agosto teremos uma nova Fátima, com peregrinos, garrafões, Tonys Carreiras e quejandos!», apelou. «Levantem lama, que foi com lama que se criou o mundo». Foi neste tom apocalíptico - e com «Anarquista Duval» - que os Mão Morta se despediram de Paredes de Coura e, segundo eles próprios, do rock."
Sendo eu um fã da obra de Adolfo e dos Mão Morta em particular foi com alguma apreensão que vi pela Sic Radical estas declarações do lider de uma das melhores bandas portuguesa, e não pude deixar de pensar que tipo de adeus será este... Um adeus definitivo da banda o que seria muito mau para o panorama musical portugues ou apenas uma mudança no estilo musical da banda passando-se no futuro a dedicar a representações teatrais como fez no passado com Müller no Hotel Hessischer Hof ou mais recentemente com Maldoror?
Esperam-se portanto desenvolvimentos a esta angustiante noticia.