quinta-feira, 5 de julho de 2007

Everybody makes mistakes - SBSR 2º Act 2º Dia



Lá rumei mais uma vez ao Parque Tejo e enquanto estacionava o carro num parque ainda quase deserto ouvi na rádio a noticia que não queria ouvir... The Rapture tinham cancelado a sua actuação e os concertos começariam uma hora mais tarde.

A tarde começou com Mundo Cão e Linda Martini que dado as circunstâncias puderam actuar numa hora mais tardia, para mais publico e mais tempo do que estaria previsto. As duas bandas nacionais como seria de esperar aproveitaram a oportunidade e apresentaram os seus albuns de estreia a um publico que começa cada vez mais a gostar e a conhecer as novas bandas nacionais.

Depois foi a vez dos Clap Your Hands Say Yeah! subirem ao palco, numa actuação que apenas aquecia quando se ouviam temas do seu primeiro trabalho. Ao cair da noite chegam os Maximo Park, numa actuação energética que apresentou maioritariamente temas do seu ultimo trabalho Our Eartly Pleasure, energia essa que viria e esmoreçer aquando a entrada em palco dos Jesus & Mary Chain, talvez este não fosse o melhor dia para uma banda com este tipo de sonoridade tocar no festival, numa noite que convidava muito mais á dança e á celebração do que a revivalismos.

A noite acabara então ao som dos LCD Soundsystem, que viajaram pelo seu novo Sound Of Silver, passando tambem por temas mais antigos como Daftpunk Is Playing In My House, um electrizante Yeah ou Tribulations. Ás primeiras batidas já o publico se rendera ao som dos LCD que "vedetismos" desnecessários da parte de James Murphy á parte, conseguiram brindar a plateia com um exelente concerto, talvez podendo ser melhorada a parte final onde se pedia algo mais do que balada New York I Love You But You're Bringing Me Down, deixando que os presentes rumassem a casa com um travo de "podia ter sido melhor" na boca.

1 comentário:

Maria del Sol disse...

Concordo contigo em relação à impressão que deixaram a maioria das bandas, mas acaso não senti que os LCD tivessem dado um concerto fraco... provavelmente o facto de ter ficado relativamente perto do palco ajudou a aumentar o meu entusiasmo. E há que reconhecer a James Murphy, vedetismo à parte, o dom para pôr milhares de almas a mexer como se não houvesse amanhã ;)